Na rede eu conto…

R$ 40,00

livro em pré-venda

lançamento previsto para janeiro/2023

Disponível por encomenda

Categoria:

Descrição

Psiu! Vem aqui na rede, que eu te conto…

Te conto como fui impactado ao conhecer Rita, Stefany, Sueli, Juvenal, Arnaldo Felipe, Norberto Tobias, Mauro, namorado de Estela, Mariana, Manolo, Judite… todas, personagens que saltam dos contos e da alma de Elaine Perez.

Não me lembro quantas foram as vezes em que fui tomado pela emoção, ou tive que interromper a leitura dos contos para me entregar à divagação, aos efeitos da memória afetiva ou à reflexão por causa do tema proposto. Este livro me impactou de forma tal, que foi preciso reler alguns textos para melhor assimilar a mensagem, com um olhar menos embaçado pela emoção.

A escrita de Elaine apresenta um vigor impactante, tal qual é a sua potente voz, que já tive o prazer de ouvir, tanto em conversas, como em canções. A sua narrativa é visceral. Sem fugir de temas espinhosos, muito pelo contrário, às vezes os procurando em tons provocativos, a autora vai ao ponto essencial do assunto, busca o que incomoda, na intenção de levar o leitor a uma reflexão mais profunda sobre o seu próprio posicionamento e suas ações ante a existência.

Vem aqui na rede, que eu te conto…

Te conto que Rita é linda, no entanto sua perspicácia pode levar o leitor a precisar de uma ritalina. Te conto que a religião deixou marcas profundas e determinantes na filha do seu Valdemar e dona Maria, pelo resto da vida. Vem que eu te conto que um quadro na parede pode te transportar para lugares deliciosos que estão adormecidos nos recônditos da alma.

Talvez agora o leitor já suspeita sobre o que o aguarda. Você se surpreenderá ao perceber como esta loira, de olhos verdes, do interior paulista, ressignifica a expressão trem de Minas…, num diálogo bem-humorado, que nos leva a refletir sobre os pequenos prazeres, sobre quebrar regras pessoais e o prazer de se dar o direito de viver e ser feliz.

Você ainda está aí? Vem pra rede…

Eu posso te contar como Elaine narrou sobre romances virtuais, encontros suspeitos e revelações inusitadas, que alteram toda a dinâmica familiar…

No entanto, esta escritora surpreende e não se distrai com as cenas lúdicas e bucólicas que a cercam, antes, fixa o verde brilhante dos seus olhos sobre o marrom que desce, sem piedade, sobre os habitantes de Bento Rodrigues e escorre pelo rio, destruindo toda a vida à frente, em prol da ganância de alguns.

Será numa triste narrativa que o leitor vai notar o fenecimento do brilho do olhar esmeralda, ao se deparar com o preconceito racial, onde a cor negra, tão linda quanto o verde, é empregada como adjetivos preconceituosos acompanhado de palavras como ovelha, lista, livro, mercado, dentre outros, assumindo tons repressivos, intimidadores e, quando pior, tons sugestivos de uma fantasia repulsiva.

Mas antes de permitir que você adentre às páginas de Elaine Perez, quero deixar algumas perguntas no ar: sabe a diferença entre sapo, rã e perereca? Para que serve um banho de assento com bicarbonato de sódio? O que pode acontecer num dia vinte e dois de dois de dois mil e vinte e dois?

É com esse sorriso nos lábios que convido o querido leitor às páginas deste livro emocionante e inspirador, que traz contos de balançar ideias e acordar o coração.

Jefferson Lima

Escritor

Informação adicional

Autora

Elaine Perez é educadora, escritora, poeta e compositora sorocabana. Escreveu as obras: Caminhos Poéticos de uma educadora, Estudo poético da Mediunidade, No cotidiano das creches – A infância sorocabana revelada: um estudo sobre as proteções negociadas com a violência, Medicalização e educação: o entorpecimento da infância no cotidiano escolar, A pedra dos meus olhos e Artmada. Participou de antologias de poesia e contos. É integrante do Grupo o Ato de escrever, do Clube do Contista/ Casa do Contista e do Coletivo EscreViventes.

Ficha técnica

Autora: Elaine Perez
Revisão: Opera Editorial
Gênero: Conto
ISBN: 978-65-85058-29-2
Coordenação editorial: Célio Peliciari e Moacir Calarga
Capa e projeto gráfico: Moacir Calarga
Páginas: 116
Tamanho: 14 x 21 cm

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