Descrição
Dividido em cinco ciclos, os poemas de Sopro, compostos em formas livres e versos brancos, à parte os haicais que encerram cada ciclo, procura ambientar o leitor à vida comum do personagem central que, sem muito sentido, é
desafiado pelo autor. Os poemas jogam com lugares-comuns e, por vezes, cafonices do dia a dia, usando como gancho tópicos cotidianos e fazendo referência a autores que demarcam claramente a posição social do personagem. A seu modo, Sopro busca adotar uma postura alegórica, se servindo da poesia para formar uma narrativa que vai além da vida que se apresenta como central ao livro. O “sopro” é, assim, um sopro de vida tanto quanto o sopro cardíaco, ou talvez o sopro que desloca as coisas de lugar ou tira um cisco do olho.
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