Descrição
Pare de regar plantas mortas é um livro de poemas onde trago relatos de traumas,
fazendo o papel sentir e assim transformando o agir.
Da infância à vida adulta, o que devemos enterrar, abandonar, deixar morrer… e o
que vale a pena investir, adubar e regar?
“Ele vinha no sentido contrário, não reparei no rosto, nem na roupa, nem em nada
Eu indo, ele vindo
Não falou, não sei se me encarou, meus olhos miravam o chão
Esperou passar por mim
A mão por baixo da minha saia
O toque da mão na minha pele
Gritei
Ninguém mais na rua
Domingo a tarde
Corri
A sandália arrebentou
Chorei de soluçar
Me senti a pior pessoa do mundo
Nunca esqueci”
Um livro que provoca sentimentos, que evoca lembranças, mas que fortalece,
permitindo-se florescer.
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