Descrição
Só os corajosos compartilham a dor. E somente os talentosos, como a Nadezhda, o fazem com poesia. Porque não é fácil contar sobre aquele dia, 18 de agosto de 2020, quando ela manteve a firmeza dos inocentes durante sua sentença. E menos ainda relembrar aquele 9 de fevereiro de 2021, quando êxtase e agonia, tristeza e alegria, encontro e desencontro marcaram a chegada da menina. Toda uma vida em 37 semanas, uma hora e dois minutos. Minutos. Se pudesse esticar a vida de Rita, sua mãe esticaria, nem que fosse por palavras póstumas cheias de afeto, e assim o faz aqui nessa obra que se devora em minutos e nunca se deixa de processar. Porque a dor dela vira nossa, e a felicidade de ter vivido Rita no ventre e em sua curta vida, também. Obrigada por vir, Ritinha. Obrigada por escrever, Nadezhda.
Débora Rubin
Alguém já disse que escrever é um ato de coragem. Em tempos de intolerância generalizada, ódios permanentes e julgamentos imediatos, já é quase bravura. Mas que Nadezhda Bezerra faz em Obrigada por vir vai além. Despida de qualquer vitimismo ou auto comiseração, equilibrando leveza, profundidade e improváveis toques de humor fino, ela guia o leitor com suavidade por uma experiência difícil de imaginar, que dirá descrever.
A narrativa é retrato vívido do processo de reconciliação de uma mãe com o que o destino lhe reservou, resultando em uma obra capaz de tocar fundo aos que a leem. Talvez porque deixe explícito de forma tão cristalina um dos segredos para conviver melhor com nossa condição humana: tentar fazer o melhor possível com a mão de cartas que nos é distribuída, dia a dia.
Esse livro é um ato de heroísmo — não apenas por si mesma, mas por todos nós.
Lúcio Mattos
Sergio Mendonça (comprador verificado) –
Uma história contada com muita sensibilidade, valorizando cada momento de uma jornada de maternidade. Uma perspectiva única para nos emocionar juntos nessa experiência compartilhado do que é trazer uma filha ao mundo e logo entegá-la para a memória e à saudade.
Samara –
Li, chorei, sorri e me emocionei com a história desse encontro… Lindo e comovente!
Narla Monteiro Landim (comprador verificado) –
Profundo, comovente…aborda com extrema leveza e sensibilidade um assunto tão denso.
Fiquei emocionada do começo ao fim.
Admirei absurdamente a força, o amor e a entrega desse casal…
Uma coisa é certa: esse encontro foi lindo.
Pedro –
Um grande livro pois pois conta uma grande história! Ritinha, obrigado por vir e Nadezhda, obrigado por nos contar sobre vocês 😉
Mikhail (comprador verificado) –
Fantástica a maneira de Nadezhda contar sobre seus primeiros meses em família com Ritinha e Luciano. Emocionante história, cheia de alegria, comoção e grandiosidade espiritual.
Saimos maiores após essa leitura.
Andréia Neves (comprador verificado) –
Que Livro…
Que história…
Que coragem…
Quanto amor, verdade e sensibilidade!!!
Obrigada Ritinha por vir…
Obrigada Nadezhda por compartilhar!!!
Lucio (comprador verificado) –
Autoficção de primeira, corajoso e poético, trata temas profundos com leveza e um bom humor difícil de igualar.
O melhor livro que você vai ler em 2023
Ana Beatriz (comprador verificado) –
Obrigada por compartilhar esse encontro com tanta leveza, Nadezhda. Sentimos o poder do amor e da resiliência de vocês a cada página. Vale a pena demais a leitura.
Wilma César –
Uma linda e emocionante história de encontro perpétuo. Parabéns, Nadezhda!
Maria Valéria Rezende –
Um belo, comovente e necessário livro!
Adhailton Lacet –
Livro bem urdido, escrito com as tintas da sensibilidade e competência, onde a narrativa fustiga o leitor e o conduz a amiúde reflexão.
Andréa Gonçalves –
Uma história comovente, emocionante e acima de tudo inspiradora. Um mergulho no íntimo do coração de uma mãe que decide viver a maternidade em toda sua plenitude,no amor e na dor,na presença e na ausência,com coragem e muita determinação. Obrigada por vir,Ritinha, aprendemos mais com você e sua mãe.
Marta Barbosa Stephens (comprador verificado) –
A primeira coisa que me chamou atenção em “Obrigada por vir” foi a coragem da autora. Tocar em um tema tão sensível e em primeira pessoa não é tarefa pequena. Mas Nadezhda Bezerra me surpreendeu ainda mais por fazer isso com uma narrativa elegante, na qual os adjetivos estão dosados, atravessando com primor esse escorregadio lugar de fala. Que tão facilmente pode levar ao caminho do sentimentalismo. Em 27 textos, o leitor se sente parte de um momento íntimo de dor e de aprendizagem. “Dentro de mim, meu bebê não estava bem”. A leitura te abraça, quando, na verdade, nós é que deveríamos abraçar essa mulher. Mas esse livro também nos ensina que costumam ser infundadas as tentativas de consolar uma mãe de colo vazio. “Luto é travessia.” Obrigada, Nadezhda, por escrever esse livro.
Egberto Vital –
IMPOSSÍVEL LER ESSA OBRA E NÃO SER ATRAVESSADO PELA POÉTICA DOS ENCONTROS, IMPOSSÍVEL NÃO SE IMPRESSIONAR COM AS DELÍCIAS E AS DORES DE SER MÃE, MESMO QUANDO A EXISTÊNCIA DO SEU BEBÊ É INCOMPATÍVEL COM A VIDA. NAD NOS ENTREGA UMA NARRATIVA QUE ULTRAPASSA A AUTOFICÇÃO, A ESCRITA DE SI, UM MEMORIAL BIOGRÁFICO, ELA NOS OFERTA A POESIA DA FORÇA, DA RESISTÊNCIA DA EXISTÊNCIA, DO DESPRENDIMENTO COM OS POSSÍVEIS SOFRIMENTO E O ACOLHIMENTO DA DAS DORES QUE HÃO DE VIR, É UM ENSAIO SOBRE CERTEZA DAS ESCOLHAS E O ABRAÇO DO POSSÍVEL, MESMO QUANDO TODAS AS IMPOSSIBILIDADES SÃO O ÚNICO PONTO CRÍVEL. OBRIGADO POR ESSA HISTÓRIA, NAD… E OBRIGADO, RITINHA, POR VIR… TUA MÃE NOS PROMOVEU ESSE BELÍSSIMO ENCONTRO.