Descrição
Se, como disse Derrida, a história da filosofia ocidental é sintoma de uma “autobiografia do Homem”, a história da poesia parece composta, desde a Grécia antiga, um arquivo fragmentado e disperso das profundas entre pathos e logos. Caminhando pelas frestas dessa tradição — em diálogo com os gregos antigos, os simbolistas franceses, os expressionistas alemães e os poetas confessionais — os poemas de João Henrique encenam uma investigação poética e teatral da doença, em suas múltiplas expressões: estética, linguística, psíquica e identitária. Erotismo, violência, linguagem e seus acompanhantes se entrelaçam em um gesto metapoético que parece perguntar: o que fazer com o abismo que nos resta?
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