Descrição
Quando entro em uma atividade de ampliação de consciência, mergulho como se não soubesse nadar. Desperta em mim a coragem de quem procura a cura, o sentido, o propósito. Tudo isso brota quando o ego já não dá mais conta de explicar o mundo. E seja num pós-temazcal, depois de uma meditação, usando cannabis ou se reintegrando de uma holotrópica, escrevo sobre fenômenos que esse “eu” racional não comporta. É disso que se trata “Contém Poesia”: do nascimento do texto como algo natural, sem o ego estar no comando ou na busca de um estilo; são orações de integração, de quando um sussurro de dentro da cabeça encontra eco no coração.
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