Descrição
Desenvolvido com poemas escritos entre 2019 e 2022, Azo Vácuo nasce pela necessidade de pensarmos a nossa existência diante a natureza do tempo, em sua ávida memória e inesgotável criação. O título da obra vem para pontuar um momento maior: o do nada prestes a ser alguma coisa. Se pensarmos filosoficamente, por exemplo, o vácuo pode ser considerado o início, o despertar do vazio em seu espaço, com a possibilidade de ser preenchido a qualquer instante por uma força, a priori, irreconhecível. Esse é o percurso ao encontro do Azo. Ou seja, poeticamente falando, o vácuo condiz com a percepção do poeta em detalhar, à sua maneira, algo que o tempo ainda não manifestou, mas, que a partir de seu olhar, passa a ganhar vida, imagens, sons e… palavras. Situando aos poemas, suas reflexões saem de dentro para fora por questionamentos, elucubrações, que se manifestam pela ânsia de não aceitar facilmente respostas condicionadas. O autor vai às raízes de suas indagações mais profundas para buscar sentidos e significados que consigam, se não traduzir, exprimir o indizível.
”Poetas queridos, ao longo da vida, já me disseram que sou um poeta que “aprofunda a alma humana”. Hoje eu vejo que quero aprofundar a mente e buscar nela o espasmo da consciência. É um livro que busca pensar, com a sensibilidade do leitor, a melhor forma de perfurar nesse vazio e voar cercado de ideias”, destaca o autor.
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