Descrição
Algumas histórias por mais antigas que sejam merecem ser preservadas e contadas para além do seu tempo. Há mais de 3500 anos, no Egito Antigo, Hatchepsut, a filha de um grande faraó enfrentou com a morte de seu pai inúmeros obstáculos à sua ambição. Como mulher, ela nunca ascenderia ao trono das duas terras. Seu dever seria se casar e continuar com a linhagem de sua dinastia, tendo pouca ou nenhuma participação nos assuntos políticos do reino.
Mesmo assim, Hatchepsut persistiu em uma longa jornada, desafiando costumes e questionando rótulos até conseguir se firmar como uma das mais importantes figuras para a manutenção da ordem e prosperidade no Egito. “A esposa do rei” conta a primeira parte dessa história de ascensão de Hatchepsut, de princesa à esposa do faraó.
Depois da morte de seu pai, a jovem mulher se vê em meio a uma acirrada disputa pelo trono das duas terras, entre ela e seu irmão Tutmés. A nobreza e o clero lutavam por aquele que melhor representaria seus interesses no comando do Baixo e Alto Egito. Intrigas, falsidades e tentativas de envenenamento rodearam os dois irmãos que juntos lutavam para manterem o reinado e suas próprias vidas incólumes.
Através dos percalços em seu caminho, Hatchepsut descobre em si mesma a força para desafiar seus opositores e reclamar seu lugar no governo das duas coroas. De princesa à esposa do rei, de rainha à esposa do deus Amon, Hatchepsut conquista seu espaço no governo das Duas Terras.
Em vida, essa grande mulher ultrapassou todas as barreiras que lhe haviam sido impostas, provando a todos que o impossível não seria capaz de limitá-la. Que sua história continue pouco conhecida ou mesmo no esquecimento completo representa uma desonra à sua memória, aos seus feitos e ao que eles podem vir a representar nos dias de hoje.
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