Descrição
Um cigarro perdido na madrugada e um vazio jogado no quarto de motel. O telefone toca e aquele pedaço de nada que existia ali perde a sua importância. As palavras ditas do outro lado da linha confirmam a condição humana: seu melhor amigo tinha arrebentado o próprio peito com um tiro. Um suicídio de quem a fotografia da memória registrava sempre com uma bela gargalhada. Assim era o ‘Gordo’ e, para Carlos, aquilo não fazia sentido. Por isso ele decide, diante da cova e das lápides, seguir pelas ruas de Porto dos Patos para descobrir se aquilo realmente aconteceu. Haveria sentido, ou seria saudade o que o movimentava, pelas sombras e pelos silêncios de quem poderia saber a verdade? Ninguém gostaria de responder. Apenas Carlos e sua busca.
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