Descrição
O silêncio é nomeado, é descrito, é insinuado. Com sua plasticidade, em tudo cabe: a memória ficcional, o amor, o contato com a natureza, o sublime, a política e a solidão existencial coexistem como canais para a percepção do silêncio, trazido em sonetos, versos livres, redondilhas, rimas, estrofes breves ou longas, ironias, angústias, amor, revolta. Falar do silêncio é um paradoxo. E em alguns poemas é preciso prestar atenção para encontrá-lo, principalmente onde as palavras não o alcançam mas o evocam – um exercício de escutar o silêncio nos não-alcances das palavras. A estética global do livro é contemporânea, principalmente pela diversidade das narrativas e de suas estruturas. E é essa diversidade que convida o leitor a passar por experiências e reflexões que lhe exigem, recorrentemente, o silêncio.
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