Descrição
8 de março de 2020: um amigo é encontrado morto. Uma semana depois, é iniciada em São Paulo a quarentena da COVID-19. Na semana seguinte, o melhor amigo também morre. “Num espaço de treze dias, perdi duas bases, duas pessoas que me sustentavam.” A partir daí, o narrador Daguito Rodrigues inicia um processo de luto numa conversa direta com o melhor amigo morto, enquanto reflete sobre o passado e o trauma das duas mortes em meio à pandemia. “’Eu estou no agora’, você me disse, ‘em paz. Não estou em pânico, estou tranquilo em casa’. Hoje eu sei que você estava em casa. Nada tranquilo”. Daguito mergulha nas próprias memórias para falar sobre culpa, preconceitos e dor, trazendo passagens de alta carga dramática e poesia numa narrativa de auto ficção intrigante e repleta de surpresas.
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